Feliz Natal

action movies para o menino e para a menina

felizmente, este final de ano tem sido altura de estreia de grandes filmes (ainda na calha está o último dos manos Cohen...).
e numa semana, saí cansado do cinema por duas vezes. há filmes que pela sua envolvência e velocidade fazem-nos sentir como que saídos de um bom treino. senão veja-se algumas das presmissas e coincidências curiosas:

- excelente elenco, maioritariamente europeu (Clive Owen, Monica Belluci, Naomi Watts, Viggo Mortensen, Vincent Cassel; Paul Giamatti, americano, no seu melhor papel) - será coincidência serem quase todos europeus????
- realizadores não americanos
- sequências de violência desmedida
- recém nascidos no centro da história
- mulheres lindas de morrer como personagens em crise maternal (Monica Belluci e Naomi Watts)
-homens duros e (acho..) giraços
- sequência de acção a culminar com perfuração de um olho (se num filme a arma é uma faca, no outro é... é... uma cenoura)
- organizações tipo máfia (lobby das armas e Vory V Zakone, máfia russa)
- bandas sonoras fantásticas (Shoot'em Up- Motorhead, AC/DC, Jon Spencer Blues Explosion, Nirvana... ou em contrapartida, música eslava/russa e clássica para o Eastern Promisses)


Shoot'em Up, vem brincar, sem quaisquer pretensiosismos, com filmes como Sin City, Missão Impossible, Raising Arizona (na sequência do bebé no meio da estrada), Sideways (um filme onde Giamatti entrou e quando ele próprio diz "fuck me sideways") e até, imagine-se, com o Bugs Bunny. Clive Owen (Mr. Smith), comedor quase obcessivo de cenouras, brinca constantemente com o "what's up Doc?" e apresenta-se entre um Batman e um MI6 de bom coração.

Clive Owen e Paul Giamatti têm o filme nas mãos, e têm ao mesmo tempo o seu melhor papel. Giamatti e para não variar, agora no papel de um cold hearted killer estupidamente sarcástico tem momentos fantásticos de humor negro. Ambos vão degladiar-se por um bébé nascido às mãos de Clive Owen, sem culpa no cartório por ser quem é. Monica Belluci, prostituta de profissão, acaba enrolada com o Mr. Smith, no meio de tiros, facadas e...




Em Eastern Promisses, Naomi Watts (ohh Anna Ivanovna..) assiste o parto onde só a criança sobrevive. tentará descobrir o paradeiro da família através do diário da mãe e irá conhecer bem de perto a máfia russa em Londres. Semyon, o chefe, seguido de perto pelo seu filho anárquico ("problemático" será mais fiel à personagem?) Kirill (Vincent Kassel) e o fiel motorista-para-todo-o-serviço-que-vê-as-suas-vergohas-à-mostra-numa-luta Nikolai (Viggo Mortensen) serão embrulhados numa vingança de sangue e ao mesmo tempo pela ameaça que a criança representará para a liberdade de Semyon.

David Cronenberg, sempre com algum fetiche em andamento, volta a centralizar o filme na violência dos homens. E Viggo Mortensen volta a fazer-lhe a vontade ao interpretar uma personagem com duas personalidades completa e perfeitamente distintas.

Excelente .. até agora, o filme do ano!!

vejam lá se não há curiosidades d'um catano!!!

"Control" again...

sou um pouco suspeito para falar dos Joy Division. suspeito, para bem e para mal. "memórias", já dizia o outro.

mas o filme encheu as medidas. superou, largamente, as expectativas!

muito interessante como não se colou ao "24hour party people" de Michael Winterbottom, sendo que se trata quase de uma biografia do Ian Curtis. os demónios, sonhos, amores e a morte. além disso, os "cromos", eles estão todos lá: desde os Buzzcocks e The Fall (que tive a fantástica e quase única oportunidade de ver e ouvir este ano no Primavera Sounds; os sobreviventes do punk inglês, velhos, gordos e gastos, mas a ensinar ou a relembrar a muita boa gente que afinal não só o "Punk's Not Dead" como também os dinossauros estão cá para mostrar que ainda têm garras e dentes e língua afiados), aos Sex Pistols e por aí fora.
novamente, cena fulcral, o concerto (já postei o poster uns posts atrás) dos Sex Pistols, onde se deu o Big Bang do Rock e do Punk em Inglaterra. esta é de resto uma das poucas cenas comuns aos dois filmes sobre ou à volta de Manchester, Joy Division, Ian Curtis ou New Order .. u choose!

resumindo: vão ver num big screen e com um bom sistema de som enquanto podem. e depois, o dvd deverá certamente valer a pena ser comprado.

Sam Riley, no seu primeiro papel principal sugere que pode vir a ser um grande actor. fantástica e muito surpreendente interpretação. faltou-nos talvez o steve coogan, novamente no lugar do Mr. Tony Wilson
Anton Corbijn, já como mencionei previamente, é um génio da fotografia (volta a filmar integralmente a P&B) e deverá guardar para os extras do dvd, uns tesourinhos bem à maneira.

Hot Fuzz - "armed, dangerous and hysterical"

3 anos após uma louca luta contra os zombies, com uma pá de cricket em riste, em "Shaun of the Dead"(o melhor filme a brincar aos zombies), Shaun e Ed, que é como quem diz Simon Pegg e Nick Frost, voltaram a escrever um louco argumento, para realizar mais um filme de loucos.
Note-se que a repetição da palavra "loucura" não é de toda casual!!!

Aguarda-se finalmente a estreia de "Hot Fuzz", desta vez a disparar na direcção de filmes de policiais e "Matrixes" alike.
para tal, voltam a chamar alguns dos seus amigos de palhaçada (e que amigos de luxo: Bill Nighy, Steve Coogan, Cate Blanchet, Timothy Dalton, Paddy Considine...): parte do elenco e argumentistas do "League of Gentlemen" ou "the Office", mesmo que alguns destes apareçam novamente para meros "cameos".

Os efeitos especiais sobem na escala da qualidade (os zombies eram muito pouco realistas, como aliás os próprios brincam no filme, quando "numb limbs, erratic looking, trembling and numbling as you walk..." na aula prática de como ser um zombie, diz a Lucy Davies, que estamos habituados a ver no "the Office" como a verdadeira secretária "blond and dumb").


Finalmente Martin Freeman (outro "the Office" ou Arthur Dent, o sobrevivente do fim do mundo em "Hitchhickers Guide to the Galaxy") tem um papel à altura, como sargento de polícia numa aldeia onde nada acontece (excepto a fuga de um ganso de nome Elvis "white, male, 2ft tall") e para onde Simon Pegg, alias Nick Angel, é transferido. a partir daí, suspeita-se que vai acontecer de tudo um pouco ("3 assassinatos" é o pregão do trailer).

"Delirious" by Tom di Cillo

Sou um pouco suspeito para falar de filmes com a participação de actores favoritos. Este não escapa a esta ideia, pois conta com a participação de Steve Buscemi, no papel de um paparazzi solitário que quer ser algo mais na vida, mas que apenas dá tiros nos pés da sua própria existência, num olhar sobre o egoísmo. Em oposição, surge Michael Pitt, no papel de sem-abrigo que sonha ser actor, total, física e emocionalmente despido. até os ténis lhe roubam enquanto dorme no metro.
Quando estas duas personagens se cruzam, Buscemi (Lez Galantine) aproveita-se e acolhe Pitt (Toby), sendo que este acaba por se tornar seu assistente, embora falhe miseravelmente na sua primeira missão: trazer os goody-bags de um evento VIP.
Rapidamente Toby ganhará a amizade, e algo mais, de duas personagens femininas, involuntariamente cavando o fosso entre os dois. Buscemi, tradicional actor calmo e pachorento, solta-se para momentos de pura raiva nascida da inveja. Num áparte e a amiúde, em alguns planos lembrou-me o Nick Cave.

Quanto ao resto, façam o fvr de ver o filme.

Muito interessante: a crítica irónica e mordaz ao vedetismo, "hollywoodismo", enfim o mediatismo todo à volta dos VIPs; em contrapartida, o humanismo de Les na reunião de solidariedade das DST's para com Muffy; Elvis Costello, com o copo "à lá Buscemi", na mão...

"Captain Beefheart" & Anton Corbijn

Em antecipação à estreia de "Control", pelo realizador Anton Corbijn, descobri há algum tempo um trabalho seu, datado de 1993, sobre uma personagem quase mítica da música actual.
Don van Vliet, também conhecido como "Captain Beefheart", líder dos experimentalistas/psicadélicos/free jazz Magic Band, íamos nós nos anos 60.
Mas Don van Vliet sempre foi mais que um mero músico, dedicando-se também à pintura. um homem do deserto, com sonhos e visões.
no início dos anos 80, retirou-se da música, escondendo-se do mundo, para se dedicar à pintura expressionista abstracta. entretanto a doença chegou e, pelo que rezam as crónicas, está actualmente confinado à cama.

Anton Corbijn, fotógrafo (capas de trabalhos dos U2, Echo & the Bunnyman, Depeche Mode, REM, Peter Murphy, Skunk Anansie, Nick Cave, etc), e realizador de clips de música (dos atrás, mais Joy Division, the Killers, etc) recuperou o "Captain Beefheart", 10 anos depois do início do retiro para, com a ajuda de David Lynch e a mãe van Vliet, realizar uma curta/documentário sobre a vida artística e pessoal (a relação com Zappa, o deserto, as pinturas, a truta...).

é um bom exercício, para conhecer algo sobre um dos músicos que mais influenciou a música actual.

Documentário aqui

a capa da Trout Mask Replica, o album "fundamental" dos Captain Beefheart and his Magic Band

o império dos sentidos pelos Sigur Rós

sem grandes ou muitas palavras, eis mais um trabalho dos semi-épicos islandeses Sigur Rós. ou talvez "O" trabalho. desta vez, não trazem apenas mais um album, "Hvarf" de seu nome, mas também um dvd com o filme "Heima"(dvd duplo dependendo da versão), que inclui filmagens de concertos dos Sigur Rós por variados locais da Islândia, durante a primavera deste ano.
Desta vez, não poderemos ouvir a música dos Sigur Rós de olhos fechados, sob pena de perder as belas paisagens mostradas no teaser abaixo. e acreditem, que qd fecho os olhos e oiço as musicas, vejo flashes tão vívidos daqueles locais, que me dão uns arrepios do caraças!!
aproveitem, comprem o cd+dvd. a sério, quem vos avisa, vosso amigo é!


para audição de mais temas, deleitem-se http://www.myspace.com/sigurros
aviso: é bom demais ouvir isto!!!!

DocLisboa

um problema, de cariz informático, inibiu-me de bloggar por vários dias.
por isso, já fora de tempo e depois do seu início, aqui fica o aviso.. e quem vos avisa....

para variar, e porque estarei fora do país por motivos profissionais, vou perder grande parte deste DocLisboa.

E, sobretudo, chamo a atenção, em particular, para o documentário "Zidane" de Douglas Gordon e Philippe Parreno.
"Em Abril de 2005, todos os movimentos de Zinédine Zidane durante uma partida do Real Madrid foram filmados por 17 câmaras especialmente montadas para o efeito (supervisionadas por Darius Khondji, o director de fotografia de "Se7en" e "Delicatessen"). Realizado por dois artistas plásticos cujo trabalho tem explorado os limites da representação cinematográfica, "Zidane" subverte as regras tradicionais da cobertura televisiva de um jogo de futebol concentrando-se no indivíduo e não no desenrolar da partida propriamente dita. Durante noventa minutos, o tempo regulamentar de um encontro, veremos apenas o corpo de Zidane e ouviremos apenas o som das suas chuteiras a bater na bola. Definido pelos realizadores como o retrato de um homem no seu trabalho, "Zidade" não é tanto um filme sobre um dos futebolistas mais notáveis da sua geração, como sobre um homem que se entrega plenamente a uma actividade."

a banda sonora ficou a cargo dos Mogwai, que a criaram propositadamente para este documentário/filme. pf, vejam e depois comentem!!!

Só vos digo: um mimo!!

Faith No More= banda favorita; "Angel Dust"= album preferido.

consegui, depois de alguns anos à procura, concretizar um sonho. comprar o picture-disc de vinyl dos FNM, com a cover do "Angel Dust".
esqueci-me de tirar a foto ao número do disco, mas salvo erro é #3244. e é meu!!
No lado A, contém "A Small Victory" e "Let's Lynch the Landlord" (cover dos Dead Kennedys de Jello Biafra) mais o "Malpractice" no Lado B.

o segundo vinyl, é da altura do "Real Thing" e tem no Lado A "Epic", Lado B "War Pigs" (cover dos Black Sabbath de Ozzie Ozbourne) ao vivo em Berlin 89.

Esta música sabe-me bem pela manhã, pela tarde, pela noite!

"Como aquel que en soñar gusto recibe,
su gusto procediendo de locura,
así el imaginar con su figuravanamente su gozo en mí concibe.

Otro bien en mí, triste, no se escribe,
si no es aquel que en mi pensar procura;
de cuanto ha sido hecho en mi ventura
lo sólo imaginado es lo que vive.

Teme mi corazón de ir adelante,
viendo estar su dolor puesto en celada;
y así revuelve atrás en un instante

a contemplar su gloria ya pasada.
¡Oh sombra de remedio inconstante,
ser en mí lo mejor lo que no es nada!"




Mia, Electrelane, P. de Coura Ago07

Atchimmmm Atchimmmm!!

imagem

detesto estar doente...

1408 - kind of spooky

John Cusack veste a pele de um escritor de livros sobre os top ten de mansões, hóteis e outros locais assombrados. Samuel L. Jackson é o gerente de um hotel, sem o piso 13 e com um quarto sem vaga, número 1408, onde se centra quase toda a acção do filme.
Inteligentemente enquadrado por um fake beggining, ou falsa partida, Michael Enslin (Cusack) vai escrever sobre o tal quarto 1408, supostamente assombrado, apesar dos esforços do gerente Olin (L. Jackson) em o demover, dizendo que o local não contem fantasmas, não é assombrado: é simplesmente "evil". à beira da (in)sanidade, acossado pelos fantasmas do passado, com a frase "ninguém dura mais que uma hora" em mente, um relógio a contar de forma decrescente os 60minutos e fechado no quarto sem forma de saír, Cusack leva o filme em ombros, já que o seu papel é quase o único durante o filme todo. u get it right?
Adaptação de Stephen King, sem necessidade de recorrer a grandes efeitos especiais ou imagens de terror, o sueco Mikael Hafstrom leva daqui 7,5 caveiras.

"Room 1408: You can choose to repeat this hour over and over again, or you can take advantage of our express checkout system" (death)

a banhos

a chafarica fechará, temporariamente, para o Mestre ir a banhos.

Frigits

a Pat: "passamos muito tempo na tua cozinha quando vamos jantar a tua casa e assim temos mais uma coisa com que nos entreter";
o Di: "sim, a malta além de umas bujas ainda joga"

devem ter pensado no lado + infantil de todos nós... bahh!!
ps: puto not included

Battles - "Tonto" video

Video da versão original

Para mim e após multiplas escutas, está é a música mais marcante do album "Mirrored". Talvez por fazer um pouco a transição para o outro projecto do baterista John Stanier (Tomahawk), onde também há uma clara abordagem a músicas tribais, na vertente instrumental, com leves vocalizações.
Apenas me pergunto, se no meio de tantas bandas hype, ainda ninguém se lembrou de cá trazer os Battles?

reparem na altura a que está o prato do baterista

Battles ao vivo

NZ

Cinema em Geraldine, New Zealand, Mar04

a propósito do comentário do Bola8 e do prévio comentário sobre a Nova Zelândia, começarei brevemente a postar as fotos da viagem. Não sem antes fazer o #3 e último post da Islândia.
voltem brevemeeeeeeeeeeeeeeeente!

"Ka Mate" Haka

Ka mate, ka mate! ka ora! ka ora!
Ka mate! ka mate! ka ora! ka ora!

Tēnei te tangata pūhuruhuru

Nāna nei i tiki mai whakawhiti te rā

Ā, upane! ka upane!

Ā, upane, ka upane, whiti te ra!


Tradução:
I die! I die! I live! I live!
I die! I die! I live! I live!

This the hairy man that stands here...

…who brought the sun and caused it to shine

A step upward, another step upward!

A step upward, another... the Sun shines!



Sábado próximo, os Lobos irão defrontar a melhor equipa de Rugby do Mundo: os New Zealand All Blacks. Mais que um jogo, será um alcançar de um sonho. Para quem viu os jogadores lusos chorar, enquanto cantavam o hino no jogo inaugural contra a Escócia, já viu tudo. a Alma Lusa existe naqueles rapazes.

Mas o post, não é só sobre o rugby em si. é também sobre o ritual Haka, típico do povo Maori. sobre a vida e sobre a morte e sobre o Homem, como poderam ler na tradução literal mais acima.
Um ritual impressionante , fantástico e apaixonante, cantado e dançado com grande vigor e sincronização
O Haka é praticado tanto por desportistas (nadadores, basquetebolistas..) como também por forças de segurança (exército, polícia...). não só se limitam a manter a cultura ancestral, como também a passá-la para fora da sua ilha (nós por cá, só se fizéssemos a dança dos pauliteiros de miranda...).

O Haka, desde ha um ano para cá, foi alterado e a letra, já não sendo esta, associa-se explicitamente ao Silver Fern e aos All Blacks. a dança sofreu também alterações, com o ameaçador gesto de cortar o pescoço a surgir.

Luciano Pavarotti 1935-2007

"Colla mia!
O Scarpia, avanti a Dio!"

Puccini "Tosca"

Peeping Tom .. ou antes, mais uma face da Hidra

ainda antes de saber que cá vinham, novamente, os Massive Attack, festejei largamente o regresso do Mike Patton.
desta vez, assumindo a pele de líder de um projecto assumidamente pop, perfila-se numa de mais uma das inúmeras facetas. se a Hidra tinha 7 cabeças, bom, o Mike Patton eleva ao quadrado esse mesmo número. agora, com sons a piscar o olho ao Hip-hop, bossa nova (esta paixão ja vem do tempo dos FNM..), ao soul, lounge ..bom, just name it. já aprendi que catalogar a música deste senhor, é missão muuuuito complexa.


para tal, chamou à colaboração o seu fiel amigo da produção e das misturas Dan "The Automator" Nakamura aka Nathaniel Merriweather: colaboração, remixes e produções de trabalhos desde as japonesas Cibo Matto, Jon Spencer Blues Xplosion em ACME, em conjunto com o ex-de la soul Prince Paul no excelente projecto Handsome Boy Modelling School, Deltron 3030 o projecto Sci-Fi com o Dj Kid Koala e Del tha Funkee Homosapien, Lovage no disco de estreia (e único) "Music to make love to your old lady by" (este último, merece 5*****!!), Gorillaz e por aí fora.
e como deve ter uma casa grande e para não variar muito, recebeu mais alguns dos seus amigos, para complementar e dar corpo e personalidade à música. desde Rahzel "the human beatbox", a Odd Nosdam, passando por Norah Jones, Amon Tobim, Bebel Gilberto, Kid Koala, Massive Attack entre outros. Sim, Massive Attack: daí que não seja muito surpreendente vê-los juntos em digressão. e Patton já colaborara no ultimo album dos MA...

por isso, todos os holofotes apontados ao camaleão.

+ excelente grafismo do digipack



++ videoclip do single "mojo" com danny de vito, rachel hunter...

Red Bull Air Race Oporto

...porque este fim-de-semana há uma forte razão, para todos os caminhos levarem ao Porto ....
se houver tempo, rumar-se-á ao Meu Mercedes.. para matar saudades da cumpadria do "Até ao Fim" Zé, Guilherme e Miguel.
À minha boleia, Perestrelo, Asmaa e Yasmin, agradeço desde ja, publicamente, a paciência para me aturarem! Até já!!!

Coura07

desde a invasão de aranhas e "faganhotos" dentro da tenda, à chuva, aos faustosos almoços em Cerveira e Pte de Lima, às ultrapassagens na auto-estrada aos Transformers (se tiver vergonha na cara, este assunto fica por aqui... lol), ao fantástico banho quente em .. (é segredo), mta coisa haveria a contar. mas felizmente, o festival Paredes de Coura mantém-se como talvez o único onde vai quem quer ouvir boa música. longe das objectivas dos jet 7s, da malta que usa a pulseira o resto do verao, porque fica bem ter lá estado, temos até uma sensação de tranquilidade. a chuva, já se sabe, cai quase todos os anos. em alternativa, a opção é o frio de rachar à noite.
os melhores concertos: Sonic Youth, Eletrelane, Mão Morta, Cansei de Ser Sexy, Gogol Bordello, Spoon, Sunshine Underground.

Almost alone in the dark

Sonic Youth




Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta)

Mia (Electrelane) ... noise!


Electrelane of stage

CSS

Gogol Bordello

Spoon

Tony Wilson is Dead; Long Live Tony Wilson!!

relembrando o momento do anúncio da morte de Ian Curtis, no filme 24 Hours Party People, fica a saudade que nos vai deixar Tony Wilson, fundador da Factory Records, dono da Hacienda Club, apresentador de TV na Granada Television, crítico de música ou mero cidadão de Madchester. para não elaborar um texto ultra-extenso e lamechas, remeto para a leitura da biografia ou, mais simples ainda, a vizualização do filme.

foto acima: Tony Wilson, com Shaun "Happy Mondays" Ryder em 2004 (uma das pérolas descobertas por T. Wilson).

E como Tony Wilson terminava os programas "and so it goes".

"On this day in 1976, The Buzzcocks made their live debut supporting The Sex Pistols and Slaughter and the Dogs at The Lesser Free Trade Hall, Manchester. In the audience, Morrissey, Bernard Sumner, Peter Hook, Mark E Smith, Mick Hucknall, film student Julien Temple and Granada TV’s Tony Wilson, host of the channel’s new rock show So It Goes. Anarchy In The UK is performed for the first time." (crédito)
faltam os Buzzcocks, que não tiveram lugar no poster. esta cena, é descrita no 24H Party People, numa cena, para mim, hilariante e fantástica.

a caminho de Coura...

Há 10 anos, embarcava de autocarro para Coura. de mão dada com a Xana (namorada na altura), lá fomos, mochila e tenda às costas para o Portugal profundo (para quem nao conhece o país, acreditem que era do mais longínquo que podia imaginar). chegados debaixo de um manto de nevoeiro (quem diria...) e breu total, lá montámos a tenda .. num terreno agrícola, dentro do recinto, sem sombra. também, quem pensaria nesses pormenores às tantas da noite... do re-encontro com o M. João Vieira (sexta-f. passada partilhei uma agradável conversa durante a viagem de metro p/ o bairro alto), ao frio durante o concerto de Mão Morta (10 anos depois.. Goddam!!), a Rollins Band (violência a rodos para o concerto + esperado).
10 anos depois, com outras exigências e meios, cá se repete o movimento migratório.
de novo a tenda, o mano Trinca de companhia. Ahhh e vamos a caminho de eleger o Sto. padroeiro do Festival como "São Gore-Tex".

em jeito de cumprimento de promessa a um dos posts há muito prometidos, aqui ficam umas fotos do Festival Primavera 07. factor comum p/ o Paredes de Coura: SONIC YOUTH!
Sonic Youth que tendo celebrado o eleito "Daydream Nation" de uma ponta à outra (o tema "Don't Look Back" escolhido pela malta do ATP, esticou o concerto com mais 1hora de música, para surpresa e alegria de muita, mas muita gente mesmo, naquela noite. pela forma fantástica em que se exibiram em palco, os "sonic not so youth now" levaram o meu prémio de "melhor concerto".

as fotos são minhas e do Mr. Butters (com as devidas vénias ao respeitável senhor!)

Because it's all about ....


Sonic Youth


Melvins


Battles

as minhas fotos dos Battles não ficaram boas e não podia não postar nada deles, tão bom que foi o concerto ... in Pitchfork

The Black Keys


Beirut


Girls Against Boys


Built to Spill


The Good the Bad and the Queen


Mum


Pelican


Wilco


X-Wife


Patti Smith


finalmente, no bus p/ a o hostal... depois de muito "empurra .. vá... ai os meus vinis...uff..."