Sunday, September 28, 2008

"Meio-Irmão" de Lars Saabye Christensen



O que há em comum entre o final da II Grande Guerra, Keith Richards, Oslo, argumentos de cinema, 3 gerações de mulheres presentes e homens ausentes, malas de riso e O silêncio?
Barnum Nielsen, puto loiro de caracóis louros que toda a gente passa o tempo a remexer e que se considera demasiado pequeno para ser gente, leva-nos ao longo de 623 páginas, pelas estórias da sua família disfuncional ao longo de 60 anos, desde a violação que gerou o seu mui problemático meio-irmão Fred, no dia em que é anunciado o fim da II Guerra Mundial, ao pai, mega-trafulha e homem-roda, às tais 3 mulheres na família (a mãe Vera, avó Boletta e bizavó Velha) à epopeia de escrever argumentos para filmes, como maneira de exortar os seus fantasmas, sem nunca perder o ritmo e o interesse.
O humor negro, falo DO humor negro nórdico, saltita frequentemente pelas páginas, como se de um filme se tratasse. aliás, gostava de ver este filme tratado num filme Dogma, explorando, com simplicidade as dores, os ódios e alegrias.
"Meio-Irmão", do norueguês Lars Saabye Christensen (Cavalo de Ferro 2007)

2 comments:

Guinevere said...

Tenho de ler.
Aliás... empresta-me o livro!!!! Vá lá!!! Prometo que é bem tratado.

Joao said...

'Tá bem, oh tu!
empresto-te o livro.