a Pat: "passamos muito tempo na tua cozinha quando vamos jantar a tua casa e assim temos mais uma coisa com que nos entreter"; o Di: "sim, a malta além de umas bujas ainda joga" devem ter pensado no lado + infantil de todos nós... bahh!! ps: puto not included
Para mim e após multiplas escutas, está é a música mais marcante do album "Mirrored". Talvez por fazer um pouco a transição para o outro projecto do baterista John Stanier (Tomahawk), onde também há uma clara abordagem a músicas tribais, na vertente instrumental, com leves vocalizações. Apenas me pergunto, se no meio de tantas bandas hype, ainda ninguém se lembrou de cá trazer os Battles?
a propósito do comentário do Bola8 e do prévio comentário sobre a Nova Zelândia, começarei brevemente a postar as fotos da viagem. Não sem antes fazer o #3 e último post da Islândia. voltem brevemeeeeeeeeeeeeeeeente!
Ka mate, ka mate! ka ora! ka ora! Ka mate! ka mate! ka ora! ka ora!
Tēnei te tangata pūhuruhuru
Nāna nei i tiki mai whakawhiti te rā
Ā, upane! ka upane!
Ā, upane, ka upane, whiti te ra!
Tradução: I die! I die! I live! I live! I die! I die! I live! I live!
This the hairy man that stands here...
…who brought the sun and caused it to shine
A step upward, another step upward!
A step upward, another... the Sun shines!
Sábado próximo, os Lobos irão defrontar a melhor equipa de Rugby do Mundo: os New Zealand All Blacks. Mais que um jogo, será um alcançar de um sonho. Para quem viu os jogadores lusos chorar, enquanto cantavam o hino no jogo inaugural contra a Escócia, já viu tudo. a Alma Lusa existe naqueles rapazes.
Mas o post, não é só sobre o rugby em si. é também sobre o ritual Haka, típico do povo Maori. sobre a vida e sobre a morte e sobre o Homem, como poderam ler na tradução literal mais acima. Um ritual impressionante , fantástico e apaixonante, cantado e dançado com grande vigor e sincronização O Haka é praticado tanto por desportistas (nadadores, basquetebolistas..) como também por forças de segurança (exército, polícia...). não só se limitam a manter a cultura ancestral, como também a passá-la para fora da sua ilha (nós por cá, só se fizéssemos a dança dos pauliteiros de miranda...).
O Haka, desde ha um ano para cá, foi alterado e a letra, já não sendo esta, associa-se explicitamente ao Silver Fern e aos All Blacks. a dança sofreu também alterações, com o ameaçador gesto de cortar o pescoço a surgir.
ainda antes de saber que cá vinham, novamente, os Massive Attack, festejei largamente o regresso do Mike Patton. desta vez, assumindo a pele de líder de um projecto assumidamente pop, perfila-se numa de mais uma das inúmeras facetas. se a Hidra tinha 7 cabeças, bom, o Mike Patton eleva ao quadrado esse mesmo número. agora, com sons a piscar o olho ao Hip-hop, bossa nova (esta paixão ja vem do tempo dos FNM..), ao soul, lounge ..bom, just name it. já aprendi que catalogar a música deste senhor, é missão muuuuito complexa.
para tal, chamou à colaboração o seu fiel amigo da produção e das misturas Dan "The Automator" Nakamura aka Nathaniel Merriweather: colaboração, remixes e produções de trabalhos desde as japonesas Cibo Matto, Jon Spencer Blues Xplosion em ACME, em conjunto com o ex-de la soul Prince Paul no excelente projecto Handsome Boy Modelling School, Deltron 3030 o projecto Sci-Fi com o Dj Kid Koala e Del tha Funkee Homosapien, Lovage no disco de estreia (e único) "Music to make love to your old lady by" (este último, merece 5*****!!), Gorillaz e por aí fora. e como deve ter uma casa grande e para não variar muito, recebeu mais alguns dos seus amigos, para complementar e dar corpo e personalidade à música. desde Rahzel "the human beatbox", a Odd Nosdam, passando por Norah Jones, Amon Tobim, Bebel Gilberto, Kid Koala, Massive Attack entre outros. Sim, Massive Attack: daí que não seja muito surpreendente vê-los juntos em digressão. e Patton já colaborara no ultimo album dos MA...
por isso, todos os holofotes apontados ao camaleão.
+ excelente grafismo do digipack
++ videoclip do single "mojo" com danny de vito, rachel hunter...